quinta-feira, 17 de abril de 2008

Historias de dentro do ônibus!





Olá CyberLeitores!

Quanto tempo não é mesmo? Por motivos fortes, acabei me afastando, mas, volto postando não mais aos Sábados e sim nas Quartas Feiras com o mesmo foco de antes. Espero que gostem das novidades!

Historias de dentro do ônibus!

Um dia desses aí, eu e minha Família fomos a uma festa. por volta das duas horas da manhã, estávamos voltando para casa. Como não temos carro próprio, utilizamos os coletivos urbanos.Bom, a alegria estampava na face de cada um, pois foi tudo “Porreta” de bão! Isso ate se aproximar do Estádio Mineirão do qual teve um evento chamado Axé Brasil que reúne vários cantores para agitam a galera. Ali naquele ponto de Ônibus, foi entupindo de gente que não acabava mais. O que me chamou atenção foi à turma grande de adolescentes que forçaram a porta do meio, próximo ao banco que estava assentada e entraram na marra e outros que descaradamente pularam a roleta do Ônibus.

Não é uma atitude correta ou admirável não, mas o que me tomou o sorriso pela alegria da festa, passando a ser uma face interrogativa, foi ver estes jovens novinhos arrebentarem com o tampão no teto do ônibus e subirem lá para surfar, fazendo o maior algazarra e o que mais me assustou foi que ao descerem rumo à comunidade que moram, foram de encontro aos rapazinhos que foram no show também, porem estavam quietos no ônibus e brutalmente, começaram a tirar as camisas com nome de “abada” do corpo dos meninos gritando com eles; - “ Anda logo. Tira. Tira. Anda rapááá!”. Como se não bastasse, os pobres terem que ir embora sem camisa, um dos petulantes ainda mandou ele tirar o tênis e ao pegar ainda adverteu-o por estar com o tênis sujo. Alguns desceram e outros ficaram para descer ponto à frente. E nisso os que já tinham descido, pediu aos que estavam dentro para pegar um colar de pedras de madeira ou osso...Sei lá, esses trecos que a rapaziada usa. Ele mais uma vez foi tirando do pescoço de um dos meninos e jogando fora da janela em direção aos colegas que o pediram. Essa cena não sai da minha cabeça, pois tinha policiais em toda a parte da avenida principal, mas quando passa por perto, as “bênçãos” ficam quietinhos para não serem destacados no meio de tanta gente de paz. Que coisa triste de se ver; meninos de 13 a 17 anos, com uma vida pela frente, iniciando uma vida de bandido debaixo dos nossos narizes e fugimos de nos meter, senão corremos um grande risco de nem amanhecer no dia seguinte.

Daninha Figura



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