A MARCA DA BARATA EM MIM
Na minha adolescência, eu era militante, e como estudava de manhã e trabalhava a tarde, a noite passava no partido e só chegava em casa por volta de meia noite. Nesse horário, todos da casa já estavam dormindo, então eu tomava um bom banho, me trocava e caia na cama para dormir. Em um dia destes, onde aparentemente tudo ocorreria conforme a rotina, findei o dia com uma cena que me marcou literalmente com uma cicatriz na coxa. Acordei cedinho, fui estudar, trabalhar, passei no partido, cheguei em casa, família dormindo, então fui tomar o meu banho. Ao encerrar o banho, abri a porta do Box para pegar a toalha e me deparei com uma presença nada agradável naquele pequeno ambiente. O medo me tomou de uma forma assustadora, que aquela “coisa” denominada “BARATA” enoooooooorme, com asas abertas e dando semivôos não me deu saída a não ser correr dela. Mas correr para onde? Fui aí que comprovei a teoria que tanto ignorava, da qual diz que a barata sente o medo da pessoa pela sua drenalina ou suor e ao perceber o medo, ela só sossega quando encosta aquelas antenas ou perninhas nojentas na pessoa. Eu nua, molhada correndo em um ambiente de aproximadamente três por dois metros de tamanho e claro, a “coisa” asquerosa correndo atrás de mim, isso quando não voava, cena tal que me apavorava. Conclusão disso tudo que escorreguei e caí no chão do banheiro. Tarde da noite, eu nua e molhada emborrachei no chão, causando um barulhão na casa, e me presenteando com um corte na coxa acompanhado de um calombo devido à queda forte em pedra de cerâmica. Mas o pior foi quando a Infeliz Barata, veio em minha direção, encostou aquelas nojentas antenas em mim e foi embora. Nessa hora eu gritei tanto que somando ao barulho da queda, acordou todos na casa que foram em direção ao banheiro em busca de me socorrer, e meu irmão ameaçando arrombar a porta, ate que eu me enrolei na toalha com lagrimas nos olhos e mancando, claro, abri a porta e as enumeras perguntas assustadas da família me perguntavam o que tinha acontecido. Eu em soluços, respondi: “É a ba...ba...barata mmãããeee!”
Daninha Figura
2 comentários:
Daninnnnnnnnnnhaaaaaaaaaaaaaaaaaa
se ainda fosse um rato?
barata eu mato esmago e ainda pego de papel na mao e jogo no lixo...oxeee..aqui em casa se alguemgritar por causa de uma barata eu faço a barata se tornar amiguinha. todo mundo mata a bicha na hora.
Rato ai simmm tm q chamar o visinho
Ô meu Deus...
Sinta-se envergonhada não, Dani... vc faz parte de um número elevado de pessoas com o mesmo trauma e que já viveram situação semelhante.
Esse lance da adrenalina, eu não conhecia não... te juro! Já li muita coisa sobre baratas, mas nunca ouvi falar nesse lance dela ter que encostar na pessoa amedrontada para socegar-se! O que sei, é que elas captam vibrações de baixíssima frequencia, o que as tornam muito espertas ao se protegerem do perígo, que tem uma proteção muito forte, principalmente sobre a cabeça e que tem uma flexibilidade incrível, capazes de passarem ou esconderem em lugares muito estreitos.
Sou solidário à sua causa, pq esse bichinho não me agrada nem um pouco, mas eu nem te conto por qual situação tive que passar um dia, sob o risco de vc ter um treco!
rs*
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